segunda-feira, 8 de julho de 2019

29 anos sem Cazuza


Em 7 de julho de 1990 o Brasil perdia um dos seus mais importantes cantores e compositores: Cazuza. O flamenguista Agenor de Miranda Araújo Neto, então com apenas 32 anos, sucumbiu ao vírus da Aids. 
Falar da importância desse cara na música popular brasileira é chover no molhado. Desde sua época de Barão Vermelho ele já demonstrava a que veio. 
Entrou na banda por indicação do amigo Léo Jaime, mas mesmo sendo filho de João Araujo, executivo da gravadora Som Livre, não teve vida fácil para se lançar no show business. Foi preciso Caetano Veloso cantar uma de suas músicas (Todo Amor Que Houve Nessa Vida) em um show para que o chefão da  gravadora percebesse o talento que desabrochava dentro da própria casa. 
Daí por diante, sucessos como Pro Dia Nascer Feliz, Bete Balanço, Maior Abandonado, entre outras. E, como se arriscar não era problema pra ele, Cazuza abandonou o Barão e se lançou em carreira solo. Quem pensava que não daria em nada se enganou... o sucesso continuou graças aos inúmeros talentos e carisma que esse cara tinha. Canções como Exagerado, Ideologia e O Tempo Não Pára já valeriam os cinco anos de trabalho fora do Barão Vermelho até sua morte.
Às vezes, eu me pego pensando... quantas músicas, sentimentos, sonoridades... nós perdemos com a ida tão cedo desse tal Cazuza?
Perda irreparável!

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